quarta-feira, 29 de julho de 2009

Carta de Mário Nogueira à Ministra da Educação


Carta à Ministra da Educação
Serve esta carta, em primeiro lugar, para esclarecer a Senhora Ministra de que não sou, e nunca fui, membro do Comité Central do PCP, como, aliás, não sou membro de qualquer órgão dirigente do PCP, nem sequer a nível de freguesia. Não que, daí, viesse mal ao mundo, mas como V.ª Ex.ª parece incomodar-se com o facto, a ponto de sentir necessidade de o referir, mentindo, na entrevista publicada no DN, em 26 de Julho, p.p., achei por bem esclarecer a situação. Não tanto para que se sinta menos incomodada, mas, sobretudo, para combater a divulgação de mentiras.

Militante de base do PCP, sim, sou! Sem me incomodarem, pessoalmente, as referências, mas preocupando-me, enquanto democrata, que um membro do Governo do meu país, 35 anos depois do 25 de Abril, recorra a esse facto para responder a uma pergunta que lhe foi colocada a propósito de uma eventual instrumentalização da minha parte. O recurso a argumentos desse tipo era vulgar em governantes anteriores a este tempo de democracia, mas pensei já não ser assim...não dever ser assim com os actuais...pelos visto enganei-me...…

Já quanto à minha militância sindical, é de sempre. Nem sempre como dirigente, mas sempre como militante. Sindicalizei-me logo que terminei o meu curso. Fui eleito delegado sindical, pelos meus colegas, no primeiro ano de exercício. Mais tarde elegeram-me dirigente sindical. Nessa qualidade, trabalhei no SPRC e, algum tempo depois, na FENPROF, sempre por vontade expressa dos meus colegas sindicalizados e democraticamente eleito. Penso serem hábitos herdados de um velho Homem do povo que, sem nunca fazer qualquer formação superior, soube sempre ser democrata e respeitar as outras pessoas. Felizmente, continua assim...…


E o resto da missiva poderá ( deverá) ser lida aqui

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