sábado, 30 de maio de 2009

Hoje, dia 30 de Maio

Uma vez mais descemos a Avenida da Liberdade aos milhares.
Somos Professores e somos perseverantes.
Temos razão e é a força dessa nossa razão e a força de acreditarmos na Escola Pública e no direito dos nossos alunos a um ensino de qualidade, que nos faz continuar.
Vamos vencer esta luta.
E enquanto isto durar, nós vamos sempre voltar!!
Parabéns Professores.

Um prémio!


A Isabel Pires, do Bilros e Berloques, distinguiu a Paisagem com este mimo.
Ao que consta, é uma distinção que tenho que passar a outras seis bloguers ( apenas se destina a mulheres), deixando nota disso nos seus blogues. Tenho ainda que "afixar" a imagem e linkar o blogue que me distinguiu.
Assim farei.

E os blogues distinguidos são:


















sexta-feira, 29 de maio de 2009






Na vida nada se resume à simplicidade do preto ou branco; há gradações de cinzento e um espectro de nuances que é o que complica tudo.
Não sei se era mais fácil não havendo.
Sei que quando se mistura contradição, cansaço, desilusão, nostalgia, saudade, impotência e uma grande dose de nem sei o quê, é bom, em nome da sanidade mental, procurar a simplicidade.
E este tema é um hino à simplicidade a que há muitos anos recorro. Nem sei se não o publiquei já por aqui...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Manifestação de Sábado - Locais de concentração



NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS - Vamos encher Lisboa outra vez

Manifestação de 30 de Maio


Já somos muitos milhares. Do Norte, do Centro, do Sul, de toda a área da Grande Lisboa crescem as inscrições nos autocarros e a organização dos professores e educadores nas escolas para virem todos juntos para a grande manifestação.


Porque vamos ser muitos milhares convém ter em conta os locais de concentração na zona do Marquês de Pombal.


Os professores e educadores da área da Grande Lisboa concentram-se na Rua Joaquim António de Aguiar (é a rua que sai do Marquês em direcção às Amoreiras) e seguem em segundo lugar para a manifestação.


A ordem de entrada na Manifestação será a seguinte:


1º Sul


2º Grande Lisboa (as duas regiões concentram-se e saiem da Av. Joaquim António de Aguiar)


3º Centro


4º Norte (as duas regiões concentram-se e saiem do Parque Eduardo VII)


Os autocarros do Sul e da Grande Lisboa estacionam na Alameda Cardeal Cerejeira (é a rua do Alto do Parque Eduardo VII, onde está a bandeira gigante). Os que vierem pela A2 - Ponte 25 de Abril - devem sair na direcção Marquês de Pombal, deixar os manifestantes no topo da Joaquim António de Aguiar e seguir, pela Rua Artilharia 1 para a Alameda Cardeal Cerejeira. Os autocarros provenientes do distrito de Santarém dirigem-se, via Eixo Norte / Sul, para a Praça de Espanha, sobem a Avenida António Augusto de Aguiar e logo a seguir à lateral do Corte Inglés cortam à direita para a Alameda Cardeal Cerejeira. Os docentes dirigem-se depois a pé para a Rua Joaquim António de Aguiar, descendo o Parque Eduardo VII.


Encontramo-nos todos no Sábado!

Acordai...




Onde anda aquele anónimo que me fazia sentir tão acompanhada?
Adormeceu?

Recadinho


A amizade é sempre mais forte que a perfídia, a calúnia e o jogo sujo!

Hoje, mantive um amigo e desengane-se quem pesava que era fácil fazer-mo perder!



Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças.
(James Fredericks)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia 30 de Maio é já no Sábado!













E no Sábado voltaremos. Outra vez, todas as vezes que forem precisas, até ser suicídio continuar a ignorar a voz , a determinação e a razão de uma classe inteira.

Um classe profissional que não se verga, que não desiste de acreditar no sucesso da Escola Pública, que continua a saber dar um rosto ao Futuro.

Uma classe profissional que nos enche de orgulho e que marca indelevelmente a história de um país.

Lá estaremos, por tudo e também pelo prazer de caminharmos uma vez mais todos juntos!

Até Sábado!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Voltamos já no dia 30!!!!




Não há duas sem três, vamos a Lisboa outra vez!
Mas também é verdade que à terceira é de vez!
Não faltes no próximo dia 30, vem dar voz à nossa razão.

domingo, 24 de maio de 2009

Maio


Tenho pensado com os meus botões que não sei o que sentir no mês de Maio.

Na minha vida, é o mês em que comemorei e comemoro grandes alegrias e aquele que deixou marcados momentos de tristeza dilacerante.

A minha mãe nasceu em Maio, o meu filho nasceu em Maio, um dos meus grandes amigos nasceu em Maio; Maio é ainda um mês de esperança e de ternura, de vitória e de futuro.

Contudo, em Maio perdi gente querida, a minha tia há poucos dias, o meu amigo Pedro suicidou-se fez 8 anos precisamente há poucos dias.

Terei de conviver com as contradições do meu Maio.

Este Maio, este ano, também teve coisas positivas, apesar de tudo; dedico essas vitórias à memória de quem partiu e cuja falta continua tão viva dentro de mim.

sábado, 23 de maio de 2009

24 de Maio de 2004


O meu filho faz hoje anos, às 5.59 da manhã.

Como foi que passaram cinco anos tão depressa?

Onde está aquela missanguinha que cabia no meu colo tão facilmente?

De onde apareceu tão de repente um rapazinho que refila, racíocina, ama, ironiza?

Parabéns meu amor!

Mas quem é o Belmiro?


Há bocadinho, enquanto fazia o jantar, ouvi de soslaio no telejornal que o Belmiro da Sonae, outro engenheiro, tinha sido agraciado com um honoris causa lá pela Universidade do Porto. Não me virei, não me interessava o assunto.

Mas, no final da cerimónia, a comunicação social fez questão de ouvir o homenageado e aí sim, já tive que olhar de esguelha, com aquela espécie de náusea que o engenheiro sempre me provoca.

Dizia a criatura, agora doutor, que a crise, ao contrário do que alguns por aí vaticinam, não está nada a começar a definhar. Não senhor! E que não definha porque aqui neste País não há agressividade no combate aos direitos adquiridos ( não foi exactamente isto, mas foi este o sentido e o brilhante raciocínio incluia a palavra agressividade como coisa positiva, e direitos adquiridos como moléstia pestilenta).

O engenheiro Belmiro da Sonae afinal quem é? Sempre me fez confusão que opine como se tivesse conhecimento de causa; que seja interrogado como se a opinião dele nos importasse; que seja tido como um tipo de que nos orgulhemos!

É que o Belmiro é somente alguém que enriqueceu à custa de explorar quem trabalha para ele. Não consta que seja um intelectual que reflecte, um artista que recria, um benemérito solidário.

Não consta que tenha arriscado a sua vida em prol de nada, não me parece que tenha deixado a sua marca de homem ímpar em lado nenhum.

Consta, isso sim, que ficou rico e construiu um império, dando precariedade aos seus funcionários, horários duros, condições de trabalho sem margem para WC...

Na, o Belmiro da Sonae pode ser engenheiro mas não é alguém cuja opinião nos tenha qualquer préstimo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Resultados definitivos já apurados. Vitória inquestionável da LISTA A, aquela pela qual fui candidata.


Com toda a confiança ( que os professores em nós depositaram ) tivemos a mudança!!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Agradecimento


A minha vida tem sido de total tumulto nos últimos tempos; suponho que o mesmo tumulto que afecta a vida dos meus colegas de profissão, desde que este ministério nos presenteou com este miserável ECD.

Há coisas que só se aguentam com uma forte estrutura por trás.

Tenho a sorte de a possuir.

Ao meu marido e ao meu filho um infinito agradecimento pelo apoio, pela compreensão, pela solidariedade, pela força, por acreditarem nas causas que abraço, por estarem ao meu lado em todas as lutas de forma entusiasmada, pela paciência que tiveram nos últimos dois meses, por prescindirem da minha companhia tantos jantares, tantos serões, por existirem e serem meus. Um escolhi-o, o outro chegou-me sem avisar, mas não viveria sem nenhum dos dois.

Dia 30 lá estaremos


Sobre o caso da professora de Espinho...

Isabel Stilwell escreveu hoje no seu editorial no Destak, que a posição da FENPROF sobre o caso de Espinho era assustadora e que o corporativismo era a maior injustiça para milhares de professores.
Isabel Stilwell é assumidamente snob e dela não se espera simpatia pela FENPROF; espera-se contudo, enquanto jornalista, que seja exacta nas suas afirmações.
Ora, a posição da FENPROF, embora não escrita (ainda), não tem nada do teor que a jornalista lhe quer imputar. Sobre o assunto já se pronunciou Mário Nogueira e outros dirigentes do Secretariado Nacional. Todos eles no mesmo sentido.
O Mário Nogueira, ao ter conhecimento desta afirmação no Destak, escreveu a Isabel Stilwell. É essa missiva, que no fundo mais não é do que a posição da FENPROF, que aqui publico.
Aviso já que a publico com a autorização expressa do Mário ( ainda bem que a campanha eleitoral passou pois assim já não estou sujeita a insultos por me estar a "colar" à imagem da marca de prestígio...)

Dr.ª Isabel Stilwell,

Chamaram-me a atenção para a nota final do seu editorial de hoje que fui ler. Refere que a posição da FENPROF, sobre o que se passou em Espinho, é assustadora. Sinceramente, não dizendo qual a razão de expressar essa opinião e considerando que a posição da FENPROF é um caso de corporativismo, ficamos todos sem saber ao que realmente se refere.

O que eu mesmo tenho afirmado é que o caso, sendo uma excepção, não pode passar em claro. Deve ser punido e não se deve ser brando no que não merece que se seja brando, nem exagerado, mas ajustado na punição. Em suma, foi o que disse, deve avançar o necessário processo de investigação, ser instaurado o processo disciplinar e serem aplicadas as penas previstas na lei. Disse mais, que se o caso se situar no âmbito criminal, deverá passar-se do foro meramente disciplinar para o judicial. E estive de acordo com a suspensão da professora, por achar que defende todos: os alunos, a escola, a docente. Agora o que não fiz foi um julgamento prévio. Condeno o que vi, mas entendo que, como em qualquer situação, o prevaricador merece um “julgamento” justo em que se possa defender, em que possam ser avaliados os seus antecedentes, em que possa ser avaliada a sua situação do ponto de vista psicológico ou mesmo psiquiátrico. Não deverá ser assim? Tanto quanto sei, até o maior criminoso tem direito a defender-se; tanto quanto sei, nem mesmo quando é arguido o sujeito se transformou em culpado e é condenado (os políticos gostam muito de lembrar isto). Tanto quanto sei, a gravação não faz prova em Tribunal, embora eu não compreenda as razões quando se prova a autenticidade da mesma.

Claro que também disse que a árvore não faz a floresta e que o caso, sendo reprovável e condenável, não vem transformar os professores e a classe docente em profissionais que, no seu dia a dia profissional, agem assim. É um caso, mas se fossem 150, o que seria alarmante, mesmo assim estávamos a falar de 0,1%, isto é 99,9% dos profissionais não eram daquele tipo nem tinham tais atitudes, tal discurso, tal forma de exercer a profissão.

Eu tive até a preocupação de referir que me parecia que estavam a ser ultrapassados os limites da ética, da moral e da deontologia profissional e isso não poderia passar em claro. É claro que falei para muitos órgãos de comunicação social e não sei o que eles passaram do que afirmei, mas não é menos verdade que a nota final que hoje acrescentou ao seu editorial é injusta e não se adequa à que tem de facto sido a posição da FENPROF sobre este, como outros casos. Excepto, claro, se se considerar – o que penso não ser o caso – que distinguir uma excepção da regra tem algo de corporativo. Se assim for, não irei mudar a minha opinião, porque acho mesmo que a esmagadora maioria dos docentes, ao ponto de dizer a classe docente, apesar de tão atacada por este governo e pela sua equipa para a Educação, soube sempre manter uma atitude de grande profissionalismo e competência e foi isso, sobretudo isso, que fez com que, apesar de termos tido um ano tão complicado na Educação, as coisas acabassem por correr dentro da normalidade possível. Foi essa atitude que levou os professores, por exemplo, a promoverem as suas grandes manifestações nacionais aos sábados e as regionais à noite… é assim a classe docente, é assim a esmagadora maioria dos professores… é por isso que me orgulho tanto de pertencer a este grupo profissional que me sinto honrado por lhe poder dar voz… Um grupo que, apesar de tão massacrado e constantemente atacado, mantém a coluna vertebral/profissional intacta… E isso é raro…

Com os melhores cumprimentos,

Mário Nogueira (Secretário-Geral da FENPROF).

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Viva o SPGL !

É uma grande honra pertencer a este Sindicato!
É um privilégio integrar os seus corpos gerentes!
Sinto-me orgulhosa por poder "dar a cara" ao lado de um colectivo e de um projecto que considero e em que acredito.
Viva o SPGL!

domingo, 17 de maio de 2009

Afinal os telemóveis podem ser úteis dentro da sala de aula!

Curioso ponto de vista.
Consultar notícia

Eleições no SPGL - O voto na lista A


Eleições SPGL triénio 2009/2012

Com a Lista A
por um SPGL forte e combativo, democrático e independente


As eleições para os corpos sociais do SPGL realizam-se num momento sobejamente conhecido pela sua extrema complexidade, do ponto de vista político, económico e social, da vida do povo português, designadamente da classe docente.
Todos temos plena consciência de que vai ser preciso bastante tempo para reerguer a dignidade da profissão docente e a estima e o apreço da sociedade pelos professores e pela educação, após estes últimos quatro anos de uma desastrosa política do governo nesta área. Porém, a profunda confiança que temos nos docentes é bastante para alimentar a luta por uma escola democrática, por um ensino de qualidade e pela revalorização social e profissional de todos os docentes.
Um combate desta amplitude exige um SPGL larga e profundamente democrático, construído sobre a diversidade das suas vozes e dirigido permanentemente sobre o terreno sólido dos consensos. Esse foi o caminho até aqui percorrido pelas direcções que há longos anos vêm fazendo do SPGL um sindicato ímpar e de que os candidatos da Lista A se apresentam como orgulhosamente herdeiros.
A inesquecível imagem das bandeiras do SPGL a inundarem todo o Terreiro do Paço, numa das mais grandiosas manifestações de professores de todos os tempos é para nós uma referência inquestionável de que a estratégia sindical, apesar de insuficiências e precariedades próprias dos humanos, se reveste de assinalável eficácia, porque ela assenta no contributo de todos, recusa a exclusão de quem quer que seja e não se constrói contra ninguém.
Temos a certeza de que é assim que os educadores e professores da Lista A se candidatam, visando um futuro de esperança e confiança, edificado por vontades múltiplas unidas num tronco comum que respeita a identidade de cada ramo.
E só assim poderia ser, porque todos estamos convictos de que a vitória da classe docente só é possível com um SPGL abertamente democrático, assumidamente autónomo e transparentemente independente.

Colega:
Na próxima 3ª feira, dia 19 de Maio, realizam-se as eleições para os corpos dirigentes do SPGL relativos ao triénio 2009/2012.
DÁ MAIS FORÇA AO NOSSO SINDICATO VOTANDO NA LISTA A


Abílio Diogo (Professor do 1º CEB. Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos)


Ana Carita (Orientadora Escolar. Membro dos Corpos Gerentes e do C.N da FENPROF em vários mandatos)


António Borges Coelho (Historiado. Professor Universitário. Presidente da Mesa da Assembleia Geral do SPGL durante dois mandatos)


António Santos Silva (Professor aposentado. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em vários mandatos)


Arnaldo Sarroeira (Professor. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em vários mandatos)


Augusto Pascoal (Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos, tendo sido Vice-Presidente de 1994 a 2006. Eleito membro do Secretariado Nacional da FENPROF em diversos congressos)


Bráulio Martins (Professor do 1º CEB aposentado. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em vários mandatos)


Cecília Honório (Professora. Ex deputada da AR. Integrou a Direcção do SPGL em mandato anterior)


Fátima Chambel (Professora do Ensino Especial. Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos)


Frederico Nunes (Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária de Alcanena. Membro da Direcção do SPGL em mandato anterior)


Henrique Leal (Professor do Ensino Secundário. Ex Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Entroncamento)


Joaquim Pagarete (Investigador Universitário. Presidente da Direcção do SPGL em 1976/77. Membro da Comissão Coordenadora de Professores e Educadores Aposentados do SPGL)


Jorge Dias de Deus (Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico)


José Gomes da Costa (Professor aposentado. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL até 2006)


Luisa Mesquita (Professora. Deputada da Assembleia da República)


Lurdes Silva (Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e Conselho e Secretariado Nacional da FENPROF em vários mandatos)


Maria Beatriz Martinho (Professora do Ensino Especial. Presidente da Direcção do Conservatório de Música de Santarém. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em mandatos anteriores)


Maria do Céu Fazenda (Professora. Membro da Direcção do SPGL até 2003)


Paulo Sucena (Presidente do SPGL entre 1989 e 2006. Secretário-Geral da FENPROF de 1984 a 2007


Pedro Leão (Professor Catedrático. Foi Presidente do Conselho Directivo do Instituto Superior de Agronomia)


Rogério Fernandes (Historiador da Educação. Professor Universitário. Foi Presidente do Instituto Irene Lisboa)


Rui Curto (Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos, foi também membro do Conselho Nacional da FENPROF. Músico da Brigada Victor Jara)


Ulisses Garrido (Professor do Ensino Particular e Cooperativo. Formador. Membro da Comissão Executiva da CGTP-IN)

sábado, 16 de maio de 2009

A força dos sindicatos da FENPROF, apoiados pela luta e persistência dos professores, consegiu mais uma brecha no muro da intransigência e ilegalidades deste ME!!!

ME / Governo obrigados a recuar no fim do vínculo de nomeação dos docentes
Por iniciativa da FENPROF e acção dos professores, ME / Governo foram obrigados a recuar no fim do vínculo de nomeação dos docentes e mandaram retirar as listas de transição para a contratação.Vale a pena lutar e continuar a luta!
Dia 30 de Maio TODOS/AS em Lisboa contra este ECD (categorias, esta avaliação, horários, aposentação...), a nova gestão, o desemprego e a instabilidade.
Exigimos respeito! Deixem-nos ser professores!

Notícia aqui e aqui

sexta-feira, 15 de maio de 2009

35º Aniversário do SPGL



Ontem foi a festa dos 35 anos do SPGL.
O meu sindicato, aquele a que me orgulho e considero um privilégio pertencer.
Aquele que é uma casa combativa e plural, que é a casa comum dos professores, que é a referência na luta pelas suas justas reivindicações.
Coube-me a mim apresentar o espectáculo. Apesar de me parecer que haveria quem o fizesse com muito mais qualidade do que eu, dei tudo por tudo e fiz o melhor que podia. Espero ter dignificado o momento e o meu sindicato. Espero que os nervos que apanhei e a dor de estomago de que ainda guardo sinais tantas horas depois, não tenham sido em vão.
E o Jorge Palma esteve impagável!

Começo a ficar fartinha de aldrabices, calunias e distorções!

Caluniar não vale

O processo eleitoral para os corpos sociais do SPGL tem decorrido com normalidade, mas nesta ponta final a Lista B distribuiu um comunicado com inverdades e calúnias relativamente à Lista A que exigem esclarecimentos e contestação.



O resto deste comunicado que é ilustrativo daquilo que também sinto, pode ler-se aqui

Encosta-te a mim...





Quem perdeu esta noite o concerto de aniversário do SPGL e a actuação do Jorge Palma, não sabe o que perdeu!
Viva o SPGL!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Texto "roubado" daqui : http://ladraralua.blogspot.com/

Magalhães?!
Pode ser que sim, que o objecto seja uma alavanca para mover, a prazo, a iliteracia indígena. Pode ser que seja mais que um voluntarismo, mais que uma reverência pacóvia à tecnologia, mais que uma táctica governativa. Oxalá eu me engane, pois o que me parece é outra coisa!Todos os meios electrónicos tendem a ser vistos como brinquedos, pela miudagem. E o que uma criança aprende, de facto, com um computador, é só a manipulação do mesmo computador. O que, em si, não constitui uma competência mental decisiva. Teoricamente facilita o acesso à informação. Mas não envolve criatividade, nem discernimento, nem imaginação, nem memorização, nem concentração mental. Muito pelo contrário!A utilização precoce de meios electrónicos pode gerar crianças super-estimuladas, mas não forçosamente adolescentes mais capazes, nem mais apetrechados. Pode mesmo ser-lhes prejudicial, no que diz respeito à sociabilidade, ao crescimento integral.Levando a coisa ao limite, só uma coisa se pode arriscar: o Magalhães é uma boa ração para cãezinhos de Pavlov. Tudo o resto são boas intenções. E quem me dera a mim estar enganado!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Marcha da Indignação 8 de Março de 2008


Marcha da Indignação: fotos


Recordação daquele 8 de Março em que fizemos a indignação desaguar no Rossio!
Estas fotos foram roubadas
daqui

Nós por cá 5 - 1 - 2009

Vamos lá então chamar os bois pelos nomes!

Pontos prévios:
1º - Este não é um blogue sobre educação, sobre sindicalismo ou sobre eleições no SPGL. É um blogue pessoal onde escrevo ou transcrevo o que me apetece e entendo que faça sentido.

2º - Evidentemente que nunca escondi o facto de ser professora, dirigente sindical do maior sindicato de professores do país, o SPGL e, como é óbvio até pelos blogues que tenho elencados aqui ao lado, também a minha meia dúzia de visitantes já percebeu que sou candidata e apoio a Lista A à direcção do SPGL.

3º - Por último gostaria de explicar, para o caso de isso interessar a alguém, que não sou "aficionada" da blogosfera. Não frequento blogues sobre educação com assiduidade, gosto do Olhar do Miguel pois identifico-me com as suas opiniões e gosto da forma serena com que aborda as questões e gostava dos dias do João Videira porque me agradava a sua forma de escrever, o seu sentido crítico e o seu sentido de humor. De resto, quando as minhas vidas profissional, familiar, social e doméstica me deixam tempo, gosto mesmo é de visitar blogues que são pura literatura, como é o caso deste, deste e deste outro.
Tudo isto para dizer que, apesar deste post ser uma espécie de resposta ( reposição da verdade) a um comentário que me visou, aí num blogue desses onde parece que se costuma fazer muita reflexão sobre educação, só soube dessa referência à minha pessoa porque mão amiga se encarregou de me chamar a atenção.


Da questão:

Há uns tempos coloquei aqui um post que era a reprodução de um comunicado do Conselho Nacional da FENPROF. Esse comunicado era nem mais nem menos que uma saudação aos professores de Sto Onofre e foi-me enviado via mail, por um companheiro dirigente do SPGL e Conselheiro Nacional da FENPROF que é professor no agrupamento e tem sido, desde o primeiro momento, o elo de ligação entre o Executivo ilegitimamente destituido e o sindicato.
O comunicado foi-me enviado por mail com o pedido expresso de que fosse reenviado aos meus contactos; assim fiz e fiz mais, publiquei-o no meu blogue. Numa altura de absoluta e profunda revolta com mais uma atitude de autoritarismo por parte do ME, tudo era pouco para divulgar e publicar. Pelo menos era assim que eu sentia.
Nem por um segundo me passou pela cabeça que pudesse estar a fazer alguma coisa errada. Não sou Conselheira da FENPROF é um facto, mas sou dirigente do SPGL, integro a sua comissão Executiva, trabalho de perto com a FENPROF no âmbito do Ensino Português no Estrangeiro mandatada pelo seu Secretariado Nacional, sou amiga pessoal do seu Secretário Geral apesar de não ter sido sua apoiante no congresso em que foi eleito ( sobre isso ironizamos muitas vezes um com o outro pois o Mário Nogueira é um homem com maturidade democrática, ao contrário de alguns dos que tanto dizem apoiá-lo! ).
Apesar disso, fui enxovalhada e acusada de não ter ética nem escrúpulos nos comentários ao post. Confesso que fiquei um bocado admirada com o facto de a publicação de um simples comunicado dar lugar a tanta ira, mas não pensei mais no assunto. Afinal parece que o assunto era grave, de tal forma que continuo a ser chamada à colação em comentários a posts em que o tema são as eleições do SPGL.
Nunca tive nem tenho apetência para a baixaria ou para qualquer outra actividade parecida, em que impere a falta de gosto.
Como disse e repito, a blogosfera é uma actividade residual e de simples recreio na minha vida. Espero que a lista que integro e em cujo projecto acredito sinceramente, vença as eleições. Espero também que os candidatos da lista B me larguem de uma vez por todas, pois não estou mesmo com paciência para aturar esta sua busca desenfreada de "cabelos em ovos".
Publico e continuarei a publicar tudo o que me chegar da FENPROF e que eu entenda que deva ser publicado, do ponto de vista da luta dos professores, pois é isso que me interessa verdadeiramente.
Trabalho e trabalharei com o SPGL e com a FENPROF enquanto acreditar no sincialismo e no que ele representa .
Por último mas não despiciendo fica o aviso:
Removerei todos os comentários incorrectos, não verdadeiros, mal-educados, provocatórios e afins. Os meus poucos mas preciosos visitantes, não têm que levar com roupa-suja. Nem sequer têm que levar com posts como este que agora concluo. Só aqui fica pois achei importante o esclarecimento.
Muito Boa Noite a todos, candidatos da lista B incluídos!

sábado, 9 de maio de 2009

"Ameno"

30 de Maio, Manifestação Nacional de Professores


Esta talvez não seja a versão definitiva do cartaz da Plataforma, mas é a versão de que mais gosto, do ponto de vista meramente estético!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

Volto a lembrar!


É já no dia 14 o concerto de aniversário do SPGL.
Bilhetes à venda na sede do sindicato e em Ticketline.
Sócios 10 €
Não sócios 15 €
Crianças até 7 anos não pagam.
Não faltes!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

1º de Maio (o prometido é devido)


Plataforma Sindical anuncia Manifestação Nacional de Professores a 30 de Maio

PROFESSORES EXIGEM E LUTAM PELA DIGNIFICAÇÃO DA PROFISSÃO, PELA VALORIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA, POR UMA MUDANÇA NA POLÍTICA EDUCATIVA!PLATAFORMA SINDICAL APRESENTA EXIGÊNCIAS QUE COLOCAM AO ACTUAL GOVERNO E COMPROMISSOS QUE OS PROFESSORES ESPERAM DOS PARTIDOS POLÍTICOS

A Plataforma Sindical dos Professores promoveu a Semana de Consulta dos Professores em que se realizaram cerca de 1.400 reuniões sindicais. Este é um saldo extremamente positivo, uma vez que esta semana decorreu já no 3.º período lectivo, aproximando-se já o final das actividades lectivas.
Nesta ampla consulta realizada, a que se juntaram inúmeros contributos individuais e colectivos que chegaram aos Sindicatos, destacou-se o clima de grande insatisfação e profunda indignação dos professores que continua a sentir-se nas escolas, principalmente pelas seguintes razões:
A recusa do Ministério da Educação de alterar os aspectos mais gravosos do Estatuto de Carreira que impôs aos professores, mantendo-se inflexível em relação à divisão dos professores em categorias, ao modelo de avaliação que insiste em aplicar, incluindo as quotas que impedem o reconhecimento e distinção do verdadeiro mérito, à absurda prova de ingresso (que hoje confirma com o envio de um projecto em que se limita a reafirmar as suas posições), entre outros aspectos. Esta postura do ME está a transformar a prevista revisão do ECD num processo de meros acertos técnicos em que uma ou outra aparente melhoria se destina, apenas, a consolidar as opções políticas que levaram à configuração do actual estatuto;
A obstinação do ME em manter um modelo de avaliação perverso e injusto e que não corresponde às necessidades das escolas e dos professores, agravado pelo conjunto de ameaças que os responsáveis da equipa ministerial têm dirigido aos professores. Acresce o facto de os procedimentos adoptados para este ano serem de constitucionalidade e legalidade duvidosa;
A sobrecarga de trabalho que, decorrente de horários pedagogicamente desadequados, se abate sobre os professores retirando-lhes disponibilidade para o que é mais importante na sua actividade profissional e interfere na própria qualidade do ensino;
A preocupação com que aguardam o resultado de um concurso de que deverá resultar um forte agravamento das situações de desemprego e de instabilidade profissional, e desacordo em relação a perversos critérios de recrutamento de docentes para os TEIP (experiência anunciada para acabar com os concursos de professores), que apresentam uma elevada carga de subjectividade, põem em causa direitos profissionais e levantam dúvidas no plano da legalidade;
Outras razões que, em muitas reuniões, os professores referiram com preocupação, tais como, a alteração da natureza do regime de vínculo laboral, a implementação do novo modelo de gestão, as novas regras da Educação Especial, para considerar apenas alguns dos aspectos mais focados.
Em síntese, os professores e educadores portugueses mantêm um profundo desacordo face às políticas educativas do actual Governo, ao desrespeito que a equipa do ME continua a manifestar pelos professores e pela Escola Pública e desejam uma mudança profunda do rumo dessas políticas, pretendendo deixar, desde já, um forte sinal, nesse sentido, também ao próximo Governo.
Objectivos concretosNum momento em que o ano lectivo, bem como a Legislatura se aproximam do final, entendem os professores e a sua Plataforma Sindical que é tempo de voltar à rua e de, com grande visibilidade, expressarem:
O seu mais veemente protesto pelas políticas educativas do Governo que, nos últimos 4 anos, desvalorizaram a profissão e a carreira docente e retiraram capacidade às escolas para cumprirem, em pleno, o seu papel;
A sua exigência, junto do actual Governo e do ME em particular, de uma verdadeira revisão do ECD que elimine a divisão dos professores em categorias, imposta por razões de ordem administrativa e financeira, que revogue a absurda prova de ingresso na profissão, que reveja profundamente o modelo de avaliação, acabando, também, com as quotas que o condicionam;
A exigência de suspensão, este ano, do "simplex" avaliativo que, para além da sua natureza negativa, é de constitucionalidade e legalidade duvidosa podendo, por isso, todos os procedimentos desenvolvidos ser revogados pelos tribunais. O início imediato do processo de substituição do actual modelo de avaliação, tendo por base, até pela ausência de qualquer proposta do ME, as propostas sindicais apresentadas;
A negociação, ainda este ano lectivo, de normas pedagogicamente adequadas com vista à organização das escolas e à elaboração dos horários dos professores para o próximo ano lectivo;
A necessidade de o próximo Governo dar a atenção devida à Educação, investindo inequivocamente no sector, tomar medidas que dignifiquem e valorizem, profissional, material e socialmente, os docentes e que contribuam para a valorização da Escola Pública, deixando, desde já, esse sinal aos partidos políticos que agora elaboram os seus programas e assumem os seus compromissos eleitorais.
Maio de luta e determinaçãoCom os objectivos antes descritos, a Plataforma Sindical dos Professores, depois de ouvidos os professores e educadores e no respeito pelas decisões de cada organização que a integra, decide, ao longo do mês de Maio, levar por diante as seguintes acções e lutas:

12 de Maio: Divulgação pública de uma Carta Aberta ao Senhor Primeiro-Ministro, dando conta do grande descontentamento que existe no sector e sobre as suas razões;

20 de Maio: Entrega, no Ministério da Educação, do Abaixo-Assinado "Por uma revisão do ECD que corresponda às exigências dos Professores; Pela substituição do actual modelo de avaliação; por negociações sérias!"

26 de Maio: Jornada Nacional de Protesto, de Luta e de Luto dos Professores e Educadores. Neste dia, para além da manifestação de luto dos professores e das escolas, os docentes paralisarão dois tempos lectivos (90 minutos), durante os quais aprovarão posições de escola;

30 de Maio: Manifestação Nacional dos Professores e Educadores Portugueses de protesto e rejeição da política educativa do actual Governo, de exigência de revisão efectiva do ECD, de suspensão e substituição do actual modelo de avaliação do desempenho e de manifestação, junto dos partidos políticos, da necessidade de assumirem compromissos claros no sentido de, na próxima Legislatura, ser profundamente alterado o rumo da política educativa e revistos quadros legais que impõem medidas muito negativas e gravosas, como é o caso do Estatuto da Carreira Docente, entre outros.

A realização de outras acções e lutas comuns dependerá da avaliação que, em cada momento, a Plataforma Sindical dos Professores fizer da situação.
No quadro da sua acção específica, cada organização sindical levará, ainda, por diante outras iniciativas autónomas que pretendem contribuir para que se alcancem estes objectivos que são comuns porque são dos Professores e Educadores Portugueses.

Lisboa, 4 de Maio de 2009
A Plataforma Sindical dos Professores

Comunicado da Plataforma Sindical ( e já pode ficar mais sossegado quem andava por aí a clamar por notícias da plataforma...)

Segunda-feira, 4 de Maio, Lisboa, 15h00: conferência de imprensa da Plataforma Sindical dos Professores para anunciar calendário de acções e lutas

Ao longo da Semana de Consulta dos Professores e Educadores, as organizações sindicais de docentes recolheram inúmeros contributos com vista a manter uma acção e uma luta que dura há mais de três anos e irá continuar.
Desta semana de trabalho nas escolas, conclui-se que os professores e educadores consideram muito importante prosseguir a sua luta neste terceiro período, deixando clara a sua rejeição relativamente a políticas educativas que afectaram e afectam negativamente o sistema, a escola e a profissão docente.
"Deixem-nos ser professores!" foi o apelo que os docentes portugueses dirigiram ao actual Governo, mas que este não quis atender. Contra essa atitude de indiferença e de ataque continuado à Escola Pública e aos Professores, em protesto contra as políticas educativas deste Governo e, ainda, com o objectivo de clarificar, junto dos partidos políticos e, dessa forma, já do próximo Governo, quais são as posições dos professores e as suas propostas para combater os problemas que mais afectam a Educação, a Plataforma Sindical dos Professores anunciará, em Conferência de Imprensa, o calendário de acções e lutas que serão realizadas até final do ano lectivo em curso.
Nesse sentido, convidam-se os/as Senhores(as)Jornalistas para estarem presentes na
CONFERÊNCIA DE IMPRENSASEGUNDA, 4. MAIO. 2009, 15 HORASLISBOA, HOTEL MARQUÊS DE SÁ (Av. Miguel Bombarda, 130)

A Plataforma Sindical dos Professores

domingo, 3 de maio de 2009


Palavras para a Minha Mãe

mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

sábado, 2 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Um pouco de História



(Muito breve) História do dia do trabalhador

No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho e a melhoria das miseráveis condições em que trabalhavam. A polícia reprimiu brutalmente a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua. Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
123 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade...