segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Padrão dos descobrimentos faz hoje 50 anos


Localização:


Praça do Império
Freguesia: Santa Maria de Belém

Autoria:
Arqº. Cotinelli Telmo
Escult. Leopoldo de Almeida


Inauguração :


10 de Agosto de 1960


Em 1940, o Padrão dos Descobrimentos foi erguido a título precário, em gesso, por altura da Exposição do Mundo Português. Em 1960, por ocasião das Comemorações do 5.º Centenário da Morte do Infante D. Henrique, o monumento é reerguido em betão armado e pedra rosal de Leiria.
O Padrão apresenta as seguintes dimensões: altura acima do terreno 50m; 20m de largura; comprimento 46m; área de ocupação 695m2 e profundidade média das estacas – fundações 20m.
Este monumento homenageia os navegadores portugueses e todos aqueles que, de alguma forma, se encontram ligados aos descobrimentos. O Padrão simboliza um barco pronto para navegar, com a estátua do infante D. Henrique no lugar mais destacado. Atrás deste, de cada lado, estão representadas 16 personagens históricas.
As figuras localizadas do lado do espelho de água são: o infante D. Fernando, Gonçalves Zarco, Gil Eanes, Pêro de Alenquer, Pedro Nunes, Pedro Escobar, Jacome de Maiorca, Pêro da Covilhã, Eanes de Azurara, Nuno Gonçalves, Camões, frei Henrique de Carvalho, frei Gonçalo de Carvalho, Fernão Mendes Pinto, D. Filipa de Lencastre e o infante D. Pedro.
Todas as figuras têm 7m de altura, à excepção da do infante D. Henrique, que tem 9m.
O interior do monumento tem sete pisos dedicados a auditório, sala de projecções, bar, exposições e terraço com vista panorâmica sobre a praça do império.
Inicialmente, o Padrão dos Descobrimentos fica na posse da Administração do Porto de Lisboa, que o cedeu à Câmara Municipal em 1962. Em 1985, é inaugurado como Centro Cultural das Descobertas e, actualmente, é gerido pela EGEAC.

Bibliografia
CARVALHO, Gabriela, Itinerários temáticos de Lisboa: recantos e lugares, 1.ª ed., Lisboa, Media livros S.A., 2003, pp. 110-123.



Para informação mais pormenorizada fica aqui a ligação.


Nota minha: O exemplo perfeito do monumento do regime. Não serve para nada, não é bonito, não tem outra utilidade senão a de enaltecer os feitos heróicos e saudosos... (fico à espera de ser insultada por causa desta minha opinião)



3 comentários:

lusibero disse...

ANA LEE:adoro esta tua paisagem, mais frescae encimada pelo pensamento de partilha, de que sou fã ,a cem por cento!O LObinho tem o dom de nos unir. Num mundo em que cada um tenta, cada vez mais tratar de si, este partilhar faz-nos sentir de bem ,com todos...
Beijo de lusibero

marialascas disse...

Sempre adorei este monumento. Apesar de grandioso, não deixa de me lembrar um brinquedo grande, maior e mais complexo que a capacidade que a criança já desenvolveu... Mas talvez isso represente o feito dos Descobrimentos! Também gosto da Torre de Belém, e também ela tem algo de castelo infantil... O que me vale é que por um triz que não segui história e por isso posso dizer livremente estas coisas!...

AnaLee disse...

:)