Há algo de perfeitamente pavloviano que acontece desde que me lembro de mim: um cheiro evoca-me imediatamente uma situação, uma pessoa ou um local. A associação é constante e indelével.
E embora aconteça mais com cheiros, também é frequente acontecer com paisagens ou algo do género...
Este tema, por exemplo ( e assim se explica o introito ), foi-me dado a conhecer há um tempo, por alguém que fez a sua apologia com tanta emoção e beleza que me arrancou lágrimas em público. Agora, de cada vez que, de forma masoquista, vou ouvir a composição, choro copiosamente.
Pavlov explicará, ou é melhor valer-me de Freud?
2 comentários:
Eu sei que são quase duas da manhã...mas não ia dormir sem comentar o post. Primeiro porque muito me regozijo em ver o bloga relançado. Em ver que começa a ter produção diária, movimento. Segundo porque...não sei se o Freud explica, mas sinto exactamente o que descreve. Um cheiro, uma côr, um som...e transportam-me para memórias e reminescênciasagradáveis. Foi bom vir aqui...recordar isso.
É bom tê-lo aqui também...
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