Porque todos vemos o mesmo de forma diferente, partilhar enriquece cada um de nós!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Para pior...
Passamos de uma maioria PS para uma maioria PS/PP...
Penso que devemos ter o que merecemos!
Penso que devemos ter o que merecemos!
sábado, 26 de setembro de 2009
Ary dos Santos
Na Mesa do Santo Ofício
Tu lhes dirás, meu amor, que nós não existimos.
Que nascemos da noite, das árvores, das nuvens.
Que viemos, amámos, pecámos e partimos
Como a água das chuvas.
Tu lhes dirás, meu amor, que ambos nos sorrimos
Do que dizem e pensam
E que a nossa aventura,
É no vento que passa que a ouvimos,
É no nosso silêncio que perdura.
Tu lhes dirás, meu amor, que nós não falaremos
E que enterrámos vivo o fogo que nos queima.
Tu lhes dirás, meu amor, se for preciso,
Que nos espreguiçaremos na fogueira.
José Carlos Ary dos Santos
Tu lhes dirás, meu amor, que nós não existimos.
Que nascemos da noite, das árvores, das nuvens.
Que viemos, amámos, pecámos e partimos
Como a água das chuvas.
Tu lhes dirás, meu amor, que ambos nos sorrimos
Do que dizem e pensam
E que a nossa aventura,
É no vento que passa que a ouvimos,
É no nosso silêncio que perdura.
Tu lhes dirás, meu amor, que nós não falaremos
E que enterrámos vivo o fogo que nos queima.
Tu lhes dirás, meu amor, se for preciso,
Que nos espreguiçaremos na fogueira.
José Carlos Ary dos Santos
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Jorge Carvalheira, http://ladraralua.blogspot.com/
Eleições - 3
Já uma vez aqui foi dito, e hoje se volta a dizer, por razões de força maior: o PSD (do Cavaco, do Barroso, do Lopes, do Mendes, do Meneses, da Manuela e dos outros todos) é desde há muitos anos actor primeiro no palco da tragédia nacional (que não ocupou sozinho).Se os portugueses ainda hoje não entenderam isso, é porque merecem o que têm. E sobretudo aquilo que vão ter. Embora precisassem doutra coisa.
Publicada por Jorge Carvalheira
Vem vamos embora...
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Dia 27, vamos fazer, não vamos esperar que aconteça!
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Dia 27, vamos fazer, não vamos esperar que aconteça!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Sondagem
A avaliar pela sondagem aqui ao lado, teremos um governo bloquista ( não do bloco central) e uma oposição centrista! ...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Coisas dos amigos
Olhem que lindo cartão de visita que o meu amigo António Moreira da Silva tem no seu blogue :
"A Saudade é a Grande prova, que o passado,valeu a pena!"
Coisa Amar
Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Manuel Alegre
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Manuel Alegre
sábado, 12 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Sentença confirmada! Foi um desmando, desimpossível de designorar!
Relatório de árbitro (verídico)
"O jogador da equipa visitada, Micolli, desmandou-se em velocidade tentando desobstruir-se no intuito de desfeitear o guarda-redes visitante. Um adversário à ilharga procurou desisolá-lo,desacelerando-o com auxílio à utilização indevida dos membros superiores, o que conseguiu. O jogador Micolli procurou destravar-se com recurso a movimentos tendentes à prossecução de uma situação de desaperto mas o adversário não o desagarrava. Quando finalmente atingiu o desimpedimento desenlargando-se, destemperou-se e tentou tirar desforço, amandando-lhe o membro superior direito à zona do externo, felizmente desacertando-lhe. Derivado a esta atitude,demonstrei-lhe a cartolina correspectiva."
Extracto do relatório do árbitro Carlos Xistra relativo à apresentaçãodo cartão amarelo ao jogador Micolli do Sport Lisboa e Benfica.
"O jogador da equipa visitada, Micolli, desmandou-se em velocidade tentando desobstruir-se no intuito de desfeitear o guarda-redes visitante. Um adversário à ilharga procurou desisolá-lo,desacelerando-o com auxílio à utilização indevida dos membros superiores, o que conseguiu. O jogador Micolli procurou destravar-se com recurso a movimentos tendentes à prossecução de uma situação de desaperto mas o adversário não o desagarrava. Quando finalmente atingiu o desimpedimento desenlargando-se, destemperou-se e tentou tirar desforço, amandando-lhe o membro superior direito à zona do externo, felizmente desacertando-lhe. Derivado a esta atitude,demonstrei-lhe a cartolina correspectiva."
Extracto do relatório do árbitro Carlos Xistra relativo à apresentaçãodo cartão amarelo ao jogador Micolli do Sport Lisboa e Benfica.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Quem tem medo do lobo mau?
Todos ao ataque! Parece que o cerne da campanha é a Educação (os professores, diria eu).
Sabemos o que os move! E sabemos que seremos nós, professores, a tirá-los do cavalo!
Jaime Gama abre campanha eleitoral do PS com elogio das reformas na Educação
Sabemos o que os move! E sabemos que seremos nós, professores, a tirá-los do cavalo!
Jaime Gama abre campanha eleitoral do PS com elogio das reformas na Educação
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Sacode as nuvens
Sacode as nuvens que te poisam nos cabelos,
Sacode as aves que te levam o olhar,
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespassem
De solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que tu respiras
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sacode as aves que te levam o olhar,
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespassem
De solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que tu respiras
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Conversas
Há uns dias, falando com um colega e amigo sobre este modelo de Gestão e seus resultados práticos, concretamente a brutalidade de poder discricionário de que facilmente certas CAP e certos Directores logo usam e abusam, dizia-me ele:
_Tenho pensado bastante nisso e olha que não me lembro de nenhuma outra profissão onde um tipo volte a ser soldado raso a cada momento e apetite do chefe!
E na verdade eu também fiquei a pensar no assunto!
Será só a mim que faz confusão esta coisa de a graduação profissional de repente deixar de ter qualquer significado? É que não tenho encontrado muita "simpatia" por esta "causa"!
É legítimo que um professor, quadro de escola há mais de 20 anos, seja mandado embora daquela escola contra a sua vontade? Será produtivo que as turmas sejam atrbuídas pelo orgão de gestão em vez de escolhidas pelo corpo docente, segundo critérios de continuidade pedagógica e graduação profissional?
Estou a falar de questões directamente relacionadas com o primeiro ciclo, óbviamente. Como estas muitas outras haverá por aí. Isto não incomoda ninguém?
_Tenho pensado bastante nisso e olha que não me lembro de nenhuma outra profissão onde um tipo volte a ser soldado raso a cada momento e apetite do chefe!
E na verdade eu também fiquei a pensar no assunto!
Será só a mim que faz confusão esta coisa de a graduação profissional de repente deixar de ter qualquer significado? É que não tenho encontrado muita "simpatia" por esta "causa"!
É legítimo que um professor, quadro de escola há mais de 20 anos, seja mandado embora daquela escola contra a sua vontade? Será produtivo que as turmas sejam atrbuídas pelo orgão de gestão em vez de escolhidas pelo corpo docente, segundo critérios de continuidade pedagógica e graduação profissional?
Estou a falar de questões directamente relacionadas com o primeiro ciclo, óbviamente. Como estas muitas outras haverá por aí. Isto não incomoda ninguém?
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Não queiram votar neles!
A renúncia é a libertação. Não querer é poder.
Fernando Pessoa
Dedico esta citação de Pessoa a todos os militantes, apoiantes e simpatizantes deste Governo e deste PS...
Fernando Pessoa
Dedico esta citação de Pessoa a todos os militantes, apoiantes e simpatizantes deste Governo e deste PS...
sábado, 5 de setembro de 2009
Roubado ao Inimigo Público
Sócrates apanhado por 'paparazzi' a fazer cafuné em Mário Nogueira
05 5e Setembro Por João Henrique
José Sócrates reconheceu em entrevista a Judite de Sousa que "talvez não tivesse havido suficiente delicadeza na relação com os professores" e já está a cumprir a promessa de que tudo faria para corrigir essa situação.
Mário Nogueira começou por rejeitar as boas intenções de Sócrates, mas não terá resistido à massagem holística, à massagem ayurvédica com aromaterapia e ao banhinho em flores de Lótus. O líder da Fenprof acabou mesmo por adormecer que nem um anjo depois de Maria de Lurdes Rodrigues lhe ter feito uma massagem de duas horas no crânio e na nuca com aqueles kits da Loja Natura.
Daqui
05 5e Setembro Por João Henrique
José Sócrates reconheceu em entrevista a Judite de Sousa que "talvez não tivesse havido suficiente delicadeza na relação com os professores" e já está a cumprir a promessa de que tudo faria para corrigir essa situação.
Mário Nogueira começou por rejeitar as boas intenções de Sócrates, mas não terá resistido à massagem holística, à massagem ayurvédica com aromaterapia e ao banhinho em flores de Lótus. O líder da Fenprof acabou mesmo por adormecer que nem um anjo depois de Maria de Lurdes Rodrigues lhe ter feito uma massagem de duas horas no crânio e na nuca com aqueles kits da Loja Natura.
Daqui
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Importa-se de repetir?
A páginas tantas, mais concretamente a 70, a Visão de hoje, entre outras tiradas pomposas e com circunstância, anuncia que os professores se prepararam para enfrentar a Gripe A nas escolas, tendo tido nos meses de Verão, formação nos Centros de Saúde.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Ora aí está aquilo de que se falava há dois posts atrás!
"No entanto, a fragilização dos docentes inscreve-se numa política mais vasta que é tão coerente quanto pouco debatida: trata-se de substituir a lógica cooperativa dos mecanismos democráticos de gestão colegial pela lógica do comando empresarial, na figura de um director todo-poderoso, associada à perversa promoção da concorrência entre escolas. "
Mas o artigo é muito mais abrangente
Mas o artigo é muito mais abrangente
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Exercício de imaginação, ou talvez não
Imaginem alguém, docente do 1º Ciclo, com 20 anos de serviço, que depois de percorrer a via sacra dos contratos, de ter passado por escolas de vários Distritos, algumas a mais de trezentos quilómetros de casa, de ter tido que fixar residência distante dos seus e, para conseguir um vínculo, ter calcorreado todas as escolas de arredores de grande cidade, com as mais difíceis populações escolares e que finalmente, nos últimos três anos, alcança uma colocação como Quadro de Agrupamento a 300 metros de casa... Conseguem imaginar?
Proponho então que continuem a fazê-lo.
Imaginem agora que esse mesmo alguém, por razões familiares que se prendem com o facto de ter um filho menor num Colégio a alguns quilómetros de casa, tem necessidade de concorrer a outro Agrupamento, mais distante da sua residência, mas que tem uma Escola do 1º CEB paredes meias com o Colégio do seu filho, o que lhe é vital, até para poder poupar tempo em viagens.
Informa-se, sabe que a Escola em causa tem vagas, pensa que com a sua graduação tem todas as possibilidades de ali ser colocada. Concorre. É colocada no Agrupamento pretendido, é aliás a docente mais graduada que ali fica colocada.
Apresenta-se na sede de Agrupamento, faz a aceitação do lugar e pergunta qual será a Escola onde irá trabalhar. É informada de que só em Setembro lhe poderão dar essa informação.
Continuam a acompanhar? Ainda bem pois está quase!
Imaginem agora que chega finalmente Setembro, a Professora apresenta-se ao serviço e, depois de algumas peripécias e hesitações que já indiciavam algo de estranho, é colocada na Escola mais distante do Colégio do seu filho. Cabe aqui referir que, quando se apresentou em Junho, a Professora em causa manifestou a sua preferência e explicou as suas razões.
Cabe também sublinhar que, na Escola que pretendia, foram colocados 5 professores, todos menos graduados que ela; noutras escolas do Agrupamento, todas mais próximas do Colégio do filho, foram colocados professores contratados!
A esta altura perguntar-se-ão:
_Que pecado terá esta cometido para assim ser "tratada"?
Pois, sabe-se lá!
Talvez o pecadilho seja o facto de ser Dirigente Sindical, num Agrupamento, soube-o ela tarde demais, onde os Sindicatos são odiados figadalmente!
Mas este é só um exemplo. O pecado podia ser o facto de não se intimidar com a prepotência, ou ter um penteado que não agradásse ao Orgão de Gestão, em última análise!
O que está aqui em causa é a arbitrariedade, o abuso do poder a que este modelo de Concursos e este modelo de Gestão dão origem.
O que está aqui verdadeiramente em causa, é o perigo de vivermos num país onde os orgãos administrativos, as hierarquias, agem na certeza da impunidade, fazem o que querem, porque querem, sabendo que ninguém os incomodará por isso.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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