Porque todos vemos o mesmo de forma diferente, partilhar enriquece cada um de nós!
sábado, 30 de maio de 2009
Hoje, dia 30 de Maio
Somos Professores e somos perseverantes.
Temos razão e é a força dessa nossa razão e a força de acreditarmos na Escola Pública e no direito dos nossos alunos a um ensino de qualidade, que nos faz continuar.
Vamos vencer esta luta.
E enquanto isto durar, nós vamos sempre voltar!!
Parabéns Professores.
Um prémio!
Ao que consta, é uma distinção que tenho que passar a outras seis bloguers ( apenas se destina a mulheres), deixando nota disso nos seus blogues. Tenho ainda que "afixar" a imagem e linkar o blogue que me distinguiu.
Assim farei.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Na vida nada se resume à simplicidade do preto ou branco; há gradações de cinzento e um espectro de nuances que é o que complica tudo.
Não sei se era mais fácil não havendo.
Sei que quando se mistura contradição, cansaço, desilusão, nostalgia, saudade, impotência e uma grande dose de nem sei o quê, é bom, em nome da sanidade mental, procurar a simplicidade.
E este tema é um hino à simplicidade a que há muitos anos recorro. Nem sei se não o publiquei já por aqui...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Manifestação de Sábado - Locais de concentração
NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS - Vamos encher Lisboa outra vez
Manifestação de 30 de Maio
Já somos muitos milhares. Do Norte, do Centro, do Sul, de toda a área da Grande Lisboa crescem as inscrições nos autocarros e a organização dos professores e educadores nas escolas para virem todos juntos para a grande manifestação.
Porque vamos ser muitos milhares convém ter em conta os locais de concentração na zona do Marquês de Pombal.
Os professores e educadores da área da Grande Lisboa concentram-se na Rua Joaquim António de Aguiar (é a rua que sai do Marquês em direcção às Amoreiras) e seguem em segundo lugar para a manifestação.
A ordem de entrada na Manifestação será a seguinte:
1º Sul
2º Grande Lisboa (as duas regiões concentram-se e saiem da Av. Joaquim António de Aguiar)
3º Centro
4º Norte (as duas regiões concentram-se e saiem do Parque Eduardo VII)
Os autocarros do Sul e da Grande Lisboa estacionam na Alameda Cardeal Cerejeira (é a rua do Alto do Parque Eduardo VII, onde está a bandeira gigante). Os que vierem pela A2 - Ponte 25 de Abril - devem sair na direcção Marquês de Pombal, deixar os manifestantes no topo da Joaquim António de Aguiar e seguir, pela Rua Artilharia 1 para a Alameda Cardeal Cerejeira. Os autocarros provenientes do distrito de Santarém dirigem-se, via Eixo Norte / Sul, para a Praça de Espanha, sobem a Avenida António Augusto de Aguiar e logo a seguir à lateral do Corte Inglés cortam à direita para a Alameda Cardeal Cerejeira. Os docentes dirigem-se depois a pé para a Rua Joaquim António de Aguiar, descendo o Parque Eduardo VII.
Encontramo-nos todos no Sábado!
Recadinho
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Dia 30 de Maio é já no Sábado!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Voltamos já no dia 30!!!!
Não há duas sem três, vamos a Lisboa outra vez!
Mas também é verdade que à terceira é de vez!
Não faltes no próximo dia 30, vem dar voz à nossa razão.
domingo, 24 de maio de 2009
Maio
sábado, 23 de maio de 2009
24 de Maio de 2004
Mas quem é o Belmiro?
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Agradecimento
Sobre o caso da professora de Espinho...
Isabel Stilwell é assumidamente snob e dela não se espera simpatia pela FENPROF; espera-se contudo, enquanto jornalista, que seja exacta nas suas afirmações.
Ora, a posição da FENPROF, embora não escrita (ainda), não tem nada do teor que a jornalista lhe quer imputar. Sobre o assunto já se pronunciou Mário Nogueira e outros dirigentes do Secretariado Nacional. Todos eles no mesmo sentido.
O Mário Nogueira, ao ter conhecimento desta afirmação no Destak, escreveu a Isabel Stilwell. É essa missiva, que no fundo mais não é do que a posição da FENPROF, que aqui publico.
Aviso já que a publico com a autorização expressa do Mário ( ainda bem que a campanha eleitoral passou pois assim já não estou sujeita a insultos por me estar a "colar" à imagem da marca de prestígio...)
Dr.ª Isabel Stilwell,
Chamaram-me a atenção para a nota final do seu editorial de hoje que fui ler. Refere que a posição da FENPROF, sobre o que se passou em Espinho, é assustadora. Sinceramente, não dizendo qual a razão de expressar essa opinião e considerando que a posição da FENPROF é um caso de corporativismo, ficamos todos sem saber ao que realmente se refere.
O que eu mesmo tenho afirmado é que o caso, sendo uma excepção, não pode passar em claro. Deve ser punido e não se deve ser brando no que não merece que se seja brando, nem exagerado, mas ajustado na punição. Em suma, foi o que disse, deve avançar o necessário processo de investigação, ser instaurado o processo disciplinar e serem aplicadas as penas previstas na lei. Disse mais, que se o caso se situar no âmbito criminal, deverá passar-se do foro meramente disciplinar para o judicial. E estive de acordo com a suspensão da professora, por achar que defende todos: os alunos, a escola, a docente. Agora o que não fiz foi um julgamento prévio. Condeno o que vi, mas entendo que, como em qualquer situação, o prevaricador merece um “julgamento” justo em que se possa defender, em que possam ser avaliados os seus antecedentes, em que possa ser avaliada a sua situação do ponto de vista psicológico ou mesmo psiquiátrico. Não deverá ser assim? Tanto quanto sei, até o maior criminoso tem direito a defender-se; tanto quanto sei, nem mesmo quando é arguido o sujeito se transformou em culpado e é condenado (os políticos gostam muito de lembrar isto). Tanto quanto sei, a gravação não faz prova em Tribunal, embora eu não compreenda as razões quando se prova a autenticidade da mesma.
Claro que também disse que a árvore não faz a floresta e que o caso, sendo reprovável e condenável, não vem transformar os professores e a classe docente em profissionais que, no seu dia a dia profissional, agem assim. É um caso, mas se fossem 150, o que seria alarmante, mesmo assim estávamos a falar de 0,1%, isto é 99,9% dos profissionais não eram daquele tipo nem tinham tais atitudes, tal discurso, tal forma de exercer a profissão.
Eu tive até a preocupação de referir que me parecia que estavam a ser ultrapassados os limites da ética, da moral e da deontologia profissional e isso não poderia passar em claro. É claro que falei para muitos órgãos de comunicação social e não sei o que eles passaram do que afirmei, mas não é menos verdade que a nota final que hoje acrescentou ao seu editorial é injusta e não se adequa à que tem de facto sido a posição da FENPROF sobre este, como outros casos. Excepto, claro, se se considerar – o que penso não ser o caso – que distinguir uma excepção da regra tem algo de corporativo. Se assim for, não irei mudar a minha opinião, porque acho mesmo que a esmagadora maioria dos docentes, ao ponto de dizer a classe docente, apesar de tão atacada por este governo e pela sua equipa para a Educação, soube sempre manter uma atitude de grande profissionalismo e competência e foi isso, sobretudo isso, que fez com que, apesar de termos tido um ano tão complicado na Educação, as coisas acabassem por correr dentro da normalidade possível. Foi essa atitude que levou os professores, por exemplo, a promoverem as suas grandes manifestações nacionais aos sábados e as regionais à noite… é assim a classe docente, é assim a esmagadora maioria dos professores… é por isso que me orgulho tanto de pertencer a este grupo profissional que me sinto honrado por lhe poder dar voz… Um grupo que, apesar de tão massacrado e constantemente atacado, mantém a coluna vertebral/profissional intacta… E isso é raro…
Com os melhores cumprimentos,
Mário Nogueira (Secretário-Geral da FENPROF).
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Viva o SPGL !
domingo, 17 de maio de 2009
Afinal os telemóveis podem ser úteis dentro da sala de aula!
Consultar notícia
Eleições no SPGL - O voto na lista A
Eleições SPGL triénio 2009/2012
Com a Lista A
por um SPGL forte e combativo, democrático e independente
As eleições para os corpos sociais do SPGL realizam-se num momento sobejamente conhecido pela sua extrema complexidade, do ponto de vista político, económico e social, da vida do povo português, designadamente da classe docente.
Todos temos plena consciência de que vai ser preciso bastante tempo para reerguer a dignidade da profissão docente e a estima e o apreço da sociedade pelos professores e pela educação, após estes últimos quatro anos de uma desastrosa política do governo nesta área. Porém, a profunda confiança que temos nos docentes é bastante para alimentar a luta por uma escola democrática, por um ensino de qualidade e pela revalorização social e profissional de todos os docentes.
Um combate desta amplitude exige um SPGL larga e profundamente democrático, construído sobre a diversidade das suas vozes e dirigido permanentemente sobre o terreno sólido dos consensos. Esse foi o caminho até aqui percorrido pelas direcções que há longos anos vêm fazendo do SPGL um sindicato ímpar e de que os candidatos da Lista A se apresentam como orgulhosamente herdeiros.
A inesquecível imagem das bandeiras do SPGL a inundarem todo o Terreiro do Paço, numa das mais grandiosas manifestações de professores de todos os tempos é para nós uma referência inquestionável de que a estratégia sindical, apesar de insuficiências e precariedades próprias dos humanos, se reveste de assinalável eficácia, porque ela assenta no contributo de todos, recusa a exclusão de quem quer que seja e não se constrói contra ninguém.
Temos a certeza de que é assim que os educadores e professores da Lista A se candidatam, visando um futuro de esperança e confiança, edificado por vontades múltiplas unidas num tronco comum que respeita a identidade de cada ramo.
E só assim poderia ser, porque todos estamos convictos de que a vitória da classe docente só é possível com um SPGL abertamente democrático, assumidamente autónomo e transparentemente independente.
Colega:
Na próxima 3ª feira, dia 19 de Maio, realizam-se as eleições para os corpos dirigentes do SPGL relativos ao triénio 2009/2012.
DÁ MAIS FORÇA AO NOSSO SINDICATO VOTANDO NA LISTA A
Abílio Diogo (Professor do 1º CEB. Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos)
Ana Carita (Orientadora Escolar. Membro dos Corpos Gerentes e do C.N da FENPROF em vários mandatos)
António Borges Coelho (Historiado. Professor Universitário. Presidente da Mesa da Assembleia Geral do SPGL durante dois mandatos)
António Santos Silva (Professor aposentado. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em vários mandatos)
Arnaldo Sarroeira (Professor. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em vários mandatos)
Augusto Pascoal (Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos, tendo sido Vice-Presidente de 1994 a 2006. Eleito membro do Secretariado Nacional da FENPROF em diversos congressos)
Bráulio Martins (Professor do 1º CEB aposentado. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em vários mandatos)
Cecília Honório (Professora. Ex deputada da AR. Integrou a Direcção do SPGL em mandato anterior)
Fátima Chambel (Professora do Ensino Especial. Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos)
Frederico Nunes (Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária de Alcanena. Membro da Direcção do SPGL em mandato anterior)
Henrique Leal (Professor do Ensino Secundário. Ex Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Entroncamento)
Joaquim Pagarete (Investigador Universitário. Presidente da Direcção do SPGL em 1976/77. Membro da Comissão Coordenadora de Professores e Educadores Aposentados do SPGL)
Jorge Dias de Deus (Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico)
José Gomes da Costa (Professor aposentado. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL até 2006)
Luisa Mesquita (Professora. Deputada da Assembleia da República)
Lurdes Silva (Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e Conselho e Secretariado Nacional da FENPROF em vários mandatos)
Maria Beatriz Martinho (Professora do Ensino Especial. Presidente da Direcção do Conservatório de Música de Santarém. Membro dos Corpos Gerentes do SPGL e do CN da FENPROF em mandatos anteriores)
Maria do Céu Fazenda (Professora. Membro da Direcção do SPGL até 2003)
Paulo Sucena (Presidente do SPGL entre 1989 e 2006. Secretário-Geral da FENPROF de 1984 a 2007
Pedro Leão (Professor Catedrático. Foi Presidente do Conselho Directivo do Instituto Superior de Agronomia)
Rogério Fernandes (Historiador da Educação. Professor Universitário. Foi Presidente do Instituto Irene Lisboa)
Rui Curto (Membro da Direcção do SPGL em vários mandatos, foi também membro do Conselho Nacional da FENPROF. Músico da Brigada Victor Jara)
Ulisses Garrido (Professor do Ensino Particular e Cooperativo. Formador. Membro da Comissão Executiva da CGTP-IN)
sábado, 16 de maio de 2009
ME / Governo obrigados a recuar no fim do vínculo de nomeação dos docentes
Por iniciativa da FENPROF e acção dos professores, ME / Governo foram obrigados a recuar no fim do vínculo de nomeação dos docentes e mandaram retirar as listas de transição para a contratação.Vale a pena lutar e continuar a luta!
Dia 30 de Maio TODOS/AS em Lisboa contra este ECD (categorias, esta avaliação, horários, aposentação...), a nova gestão, o desemprego e a instabilidade.
Exigimos respeito! Deixem-nos ser professores!
Notícia aqui e aqui
sexta-feira, 15 de maio de 2009
35º Aniversário do SPGL
Ontem foi a festa dos 35 anos do SPGL.
O meu sindicato, aquele a que me orgulho e considero um privilégio pertencer.
Aquele que é uma casa combativa e plural, que é a casa comum dos professores, que é a referência na luta pelas suas justas reivindicações.
Coube-me a mim apresentar o espectáculo. Apesar de me parecer que haveria quem o fizesse com muito mais qualidade do que eu, dei tudo por tudo e fiz o melhor que podia. Espero ter dignificado o momento e o meu sindicato. Espero que os nervos que apanhei e a dor de estomago de que ainda guardo sinais tantas horas depois, não tenham sido em vão.
E o Jorge Palma esteve impagável!
Começo a ficar fartinha de aldrabices, calunias e distorções!
O processo eleitoral para os corpos sociais do SPGL tem decorrido com normalidade, mas nesta ponta final a Lista B distribuiu um comunicado com inverdades e calúnias relativamente à Lista A que exigem esclarecimentos e contestação.
O resto deste comunicado que é ilustrativo daquilo que também sinto, pode ler-se aqui
Encosta-te a mim...
Quem perdeu esta noite o concerto de aniversário do SPGL e a actuação do Jorge Palma, não sabe o que perdeu!
Viva o SPGL!
terça-feira, 12 de maio de 2009
Texto "roubado" daqui : http://ladraralua.blogspot.com/
Pode ser que sim, que o objecto seja uma alavanca para mover, a prazo, a iliteracia indígena. Pode ser que seja mais que um voluntarismo, mais que uma reverência pacóvia à tecnologia, mais que uma táctica governativa. Oxalá eu me engane, pois o que me parece é outra coisa!Todos os meios electrónicos tendem a ser vistos como brinquedos, pela miudagem. E o que uma criança aprende, de facto, com um computador, é só a manipulação do mesmo computador. O que, em si, não constitui uma competência mental decisiva. Teoricamente facilita o acesso à informação. Mas não envolve criatividade, nem discernimento, nem imaginação, nem memorização, nem concentração mental. Muito pelo contrário!A utilização precoce de meios electrónicos pode gerar crianças super-estimuladas, mas não forçosamente adolescentes mais capazes, nem mais apetrechados. Pode mesmo ser-lhes prejudicial, no que diz respeito à sociabilidade, ao crescimento integral.Levando a coisa ao limite, só uma coisa se pode arriscar: o Magalhães é uma boa ração para cãezinhos de Pavlov. Tudo o resto são boas intenções. E quem me dera a mim estar enganado!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Vamos lá então chamar os bois pelos nomes!
1º - Este não é um blogue sobre educação, sobre sindicalismo ou sobre eleições no SPGL. É um blogue pessoal onde escrevo ou transcrevo o que me apetece e entendo que faça sentido.
2º - Evidentemente que nunca escondi o facto de ser professora, dirigente sindical do maior sindicato de professores do país, o SPGL e, como é óbvio até pelos blogues que tenho elencados aqui ao lado, também a minha meia dúzia de visitantes já percebeu que sou candidata e apoio a Lista A à direcção do SPGL.
3º - Por último gostaria de explicar, para o caso de isso interessar a alguém, que não sou "aficionada" da blogosfera. Não frequento blogues sobre educação com assiduidade, gosto do Olhar do Miguel pois identifico-me com as suas opiniões e gosto da forma serena com que aborda as questões e gostava dos dias do João Videira porque me agradava a sua forma de escrever, o seu sentido crítico e o seu sentido de humor. De resto, quando as minhas vidas profissional, familiar, social e doméstica me deixam tempo, gosto mesmo é de visitar blogues que são pura literatura, como é o caso deste, deste e deste outro.
Tudo isto para dizer que, apesar deste post ser uma espécie de resposta ( reposição da verdade) a um comentário que me visou, aí num blogue desses onde parece que se costuma fazer muita reflexão sobre educação, só soube dessa referência à minha pessoa porque mão amiga se encarregou de me chamar a atenção.
Da questão:
Há uns tempos coloquei aqui um post que era a reprodução de um comunicado do Conselho Nacional da FENPROF. Esse comunicado era nem mais nem menos que uma saudação aos professores de Sto Onofre e foi-me enviado via mail, por um companheiro dirigente do SPGL e Conselheiro Nacional da FENPROF que é professor no agrupamento e tem sido, desde o primeiro momento, o elo de ligação entre o Executivo ilegitimamente destituido e o sindicato.
O comunicado foi-me enviado por mail com o pedido expresso de que fosse reenviado aos meus contactos; assim fiz e fiz mais, publiquei-o no meu blogue. Numa altura de absoluta e profunda revolta com mais uma atitude de autoritarismo por parte do ME, tudo era pouco para divulgar e publicar. Pelo menos era assim que eu sentia.
Nem por um segundo me passou pela cabeça que pudesse estar a fazer alguma coisa errada. Não sou Conselheira da FENPROF é um facto, mas sou dirigente do SPGL, integro a sua comissão Executiva, trabalho de perto com a FENPROF no âmbito do Ensino Português no Estrangeiro mandatada pelo seu Secretariado Nacional, sou amiga pessoal do seu Secretário Geral apesar de não ter sido sua apoiante no congresso em que foi eleito ( sobre isso ironizamos muitas vezes um com o outro pois o Mário Nogueira é um homem com maturidade democrática, ao contrário de alguns dos que tanto dizem apoiá-lo! ).
Apesar disso, fui enxovalhada e acusada de não ter ética nem escrúpulos nos comentários ao post. Confesso que fiquei um bocado admirada com o facto de a publicação de um simples comunicado dar lugar a tanta ira, mas não pensei mais no assunto. Afinal parece que o assunto era grave, de tal forma que continuo a ser chamada à colação em comentários a posts em que o tema são as eleições do SPGL.
Nunca tive nem tenho apetência para a baixaria ou para qualquer outra actividade parecida, em que impere a falta de gosto.
Como disse e repito, a blogosfera é uma actividade residual e de simples recreio na minha vida. Espero que a lista que integro e em cujo projecto acredito sinceramente, vença as eleições. Espero também que os candidatos da lista B me larguem de uma vez por todas, pois não estou mesmo com paciência para aturar esta sua busca desenfreada de "cabelos em ovos".
Publico e continuarei a publicar tudo o que me chegar da FENPROF e que eu entenda que deva ser publicado, do ponto de vista da luta dos professores, pois é isso que me interessa verdadeiramente.
Trabalho e trabalharei com o SPGL e com a FENPROF enquanto acreditar no sincialismo e no que ele representa .
Por último mas não despiciendo fica o aviso:
Removerei todos os comentários incorrectos, não verdadeiros, mal-educados, provocatórios e afins. Os meus poucos mas preciosos visitantes, não têm que levar com roupa-suja. Nem sequer têm que levar com posts como este que agora concluo. Só aqui fica pois achei importante o esclarecimento.
Muito Boa Noite a todos, candidatos da lista B incluídos!
sábado, 9 de maio de 2009
30 de Maio, Manifestação Nacional de Professores
quinta-feira, 7 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Volto a lembrar!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Plataforma Sindical anuncia Manifestação Nacional de Professores a 30 de Maio
A Plataforma Sindical dos Professores promoveu a Semana de Consulta dos Professores em que se realizaram cerca de 1.400 reuniões sindicais. Este é um saldo extremamente positivo, uma vez que esta semana decorreu já no 3.º período lectivo, aproximando-se já o final das actividades lectivas.
Nesta ampla consulta realizada, a que se juntaram inúmeros contributos individuais e colectivos que chegaram aos Sindicatos, destacou-se o clima de grande insatisfação e profunda indignação dos professores que continua a sentir-se nas escolas, principalmente pelas seguintes razões:
A recusa do Ministério da Educação de alterar os aspectos mais gravosos do Estatuto de Carreira que impôs aos professores, mantendo-se inflexível em relação à divisão dos professores em categorias, ao modelo de avaliação que insiste em aplicar, incluindo as quotas que impedem o reconhecimento e distinção do verdadeiro mérito, à absurda prova de ingresso (que hoje confirma com o envio de um projecto em que se limita a reafirmar as suas posições), entre outros aspectos. Esta postura do ME está a transformar a prevista revisão do ECD num processo de meros acertos técnicos em que uma ou outra aparente melhoria se destina, apenas, a consolidar as opções políticas que levaram à configuração do actual estatuto;
A obstinação do ME em manter um modelo de avaliação perverso e injusto e que não corresponde às necessidades das escolas e dos professores, agravado pelo conjunto de ameaças que os responsáveis da equipa ministerial têm dirigido aos professores. Acresce o facto de os procedimentos adoptados para este ano serem de constitucionalidade e legalidade duvidosa;
A sobrecarga de trabalho que, decorrente de horários pedagogicamente desadequados, se abate sobre os professores retirando-lhes disponibilidade para o que é mais importante na sua actividade profissional e interfere na própria qualidade do ensino;
A preocupação com que aguardam o resultado de um concurso de que deverá resultar um forte agravamento das situações de desemprego e de instabilidade profissional, e desacordo em relação a perversos critérios de recrutamento de docentes para os TEIP (experiência anunciada para acabar com os concursos de professores), que apresentam uma elevada carga de subjectividade, põem em causa direitos profissionais e levantam dúvidas no plano da legalidade;
Outras razões que, em muitas reuniões, os professores referiram com preocupação, tais como, a alteração da natureza do regime de vínculo laboral, a implementação do novo modelo de gestão, as novas regras da Educação Especial, para considerar apenas alguns dos aspectos mais focados.
Em síntese, os professores e educadores portugueses mantêm um profundo desacordo face às políticas educativas do actual Governo, ao desrespeito que a equipa do ME continua a manifestar pelos professores e pela Escola Pública e desejam uma mudança profunda do rumo dessas políticas, pretendendo deixar, desde já, um forte sinal, nesse sentido, também ao próximo Governo.
Objectivos concretosNum momento em que o ano lectivo, bem como a Legislatura se aproximam do final, entendem os professores e a sua Plataforma Sindical que é tempo de voltar à rua e de, com grande visibilidade, expressarem:
O seu mais veemente protesto pelas políticas educativas do Governo que, nos últimos 4 anos, desvalorizaram a profissão e a carreira docente e retiraram capacidade às escolas para cumprirem, em pleno, o seu papel;
A sua exigência, junto do actual Governo e do ME em particular, de uma verdadeira revisão do ECD que elimine a divisão dos professores em categorias, imposta por razões de ordem administrativa e financeira, que revogue a absurda prova de ingresso na profissão, que reveja profundamente o modelo de avaliação, acabando, também, com as quotas que o condicionam;
A exigência de suspensão, este ano, do "simplex" avaliativo que, para além da sua natureza negativa, é de constitucionalidade e legalidade duvidosa podendo, por isso, todos os procedimentos desenvolvidos ser revogados pelos tribunais. O início imediato do processo de substituição do actual modelo de avaliação, tendo por base, até pela ausência de qualquer proposta do ME, as propostas sindicais apresentadas;
A negociação, ainda este ano lectivo, de normas pedagogicamente adequadas com vista à organização das escolas e à elaboração dos horários dos professores para o próximo ano lectivo;
A necessidade de o próximo Governo dar a atenção devida à Educação, investindo inequivocamente no sector, tomar medidas que dignifiquem e valorizem, profissional, material e socialmente, os docentes e que contribuam para a valorização da Escola Pública, deixando, desde já, esse sinal aos partidos políticos que agora elaboram os seus programas e assumem os seus compromissos eleitorais.
Maio de luta e determinaçãoCom os objectivos antes descritos, a Plataforma Sindical dos Professores, depois de ouvidos os professores e educadores e no respeito pelas decisões de cada organização que a integra, decide, ao longo do mês de Maio, levar por diante as seguintes acções e lutas:
12 de Maio: Divulgação pública de uma Carta Aberta ao Senhor Primeiro-Ministro, dando conta do grande descontentamento que existe no sector e sobre as suas razões;
20 de Maio: Entrega, no Ministério da Educação, do Abaixo-Assinado "Por uma revisão do ECD que corresponda às exigências dos Professores; Pela substituição do actual modelo de avaliação; por negociações sérias!"
26 de Maio: Jornada Nacional de Protesto, de Luta e de Luto dos Professores e Educadores. Neste dia, para além da manifestação de luto dos professores e das escolas, os docentes paralisarão dois tempos lectivos (90 minutos), durante os quais aprovarão posições de escola;
30 de Maio: Manifestação Nacional dos Professores e Educadores Portugueses de protesto e rejeição da política educativa do actual Governo, de exigência de revisão efectiva do ECD, de suspensão e substituição do actual modelo de avaliação do desempenho e de manifestação, junto dos partidos políticos, da necessidade de assumirem compromissos claros no sentido de, na próxima Legislatura, ser profundamente alterado o rumo da política educativa e revistos quadros legais que impõem medidas muito negativas e gravosas, como é o caso do Estatuto da Carreira Docente, entre outros.
A realização de outras acções e lutas comuns dependerá da avaliação que, em cada momento, a Plataforma Sindical dos Professores fizer da situação.
No quadro da sua acção específica, cada organização sindical levará, ainda, por diante outras iniciativas autónomas que pretendem contribuir para que se alcancem estes objectivos que são comuns porque são dos Professores e Educadores Portugueses.
Lisboa, 4 de Maio de 2009
A Plataforma Sindical dos Professores
Comunicado da Plataforma Sindical ( e já pode ficar mais sossegado quem andava por aí a clamar por notícias da plataforma...)
Ao longo da Semana de Consulta dos Professores e Educadores, as organizações sindicais de docentes recolheram inúmeros contributos com vista a manter uma acção e uma luta que dura há mais de três anos e irá continuar.
Desta semana de trabalho nas escolas, conclui-se que os professores e educadores consideram muito importante prosseguir a sua luta neste terceiro período, deixando clara a sua rejeição relativamente a políticas educativas que afectaram e afectam negativamente o sistema, a escola e a profissão docente.
"Deixem-nos ser professores!" foi o apelo que os docentes portugueses dirigiram ao actual Governo, mas que este não quis atender. Contra essa atitude de indiferença e de ataque continuado à Escola Pública e aos Professores, em protesto contra as políticas educativas deste Governo e, ainda, com o objectivo de clarificar, junto dos partidos políticos e, dessa forma, já do próximo Governo, quais são as posições dos professores e as suas propostas para combater os problemas que mais afectam a Educação, a Plataforma Sindical dos Professores anunciará, em Conferência de Imprensa, o calendário de acções e lutas que serão realizadas até final do ano lectivo em curso.
Nesse sentido, convidam-se os/as Senhores(as)Jornalistas para estarem presentes na
CONFERÊNCIA DE IMPRENSASEGUNDA, 4. MAIO. 2009, 15 HORASLISBOA, HOTEL MARQUÊS DE SÁ (Av. Miguel Bombarda, 130)
A Plataforma Sindical dos Professores
domingo, 3 de maio de 2009
mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.
pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.
às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.
lê isto: mãe, amo-te.
eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.
José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"
sábado, 2 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Um pouco de História
(Muito breve) História do dia do trabalhador
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua. Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
123 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade...